Sunday, March 12, 2006

Quando penso escrevo
Quando escrevo já não paro
Palavras que me saem deste pensamento raro
Isolo-me do mundo

Começo a pensar em ti
No amor que me deste desde que eu nasci
Sempre lutaste por tudo aquilo que quiseste
Para me educar e meu respeito sempre tiveste

Sempre tive tudo aquilo que desejei
És única e exclusivamente a minha mãe querida
Tu para mim és a mulher da minha vida
Contigo a meu lado encontro sempre uma saída

Quando tenho algum problema
Vou te pedir uns conselhos
Conselhos esses que para mim são verdadeiros

Tenho honra em ser teu filho ser teu amigo ser o teu todo
Adoro a tua maneira de ser
Acho-me um filho sortudo

Eu sempre admirei a tua força de vontade
Sempre foste corajosa e sabes que isso é verdade
A tua humildade e dignidade eu admiro
E digo com todo o prazer que sou o teu menino

Porque esteja triste alegre tanto faz
Sei que tu a mim sempre me amaras

Thursday, March 09, 2006

A cena toda

Todo o que tenho e uma caneta e o pôr do sol
E um canto de um papel cor do sol
Acredito em pesadelos
A vida da-me defeitos
Quei-mo o tempo a escrever rimas
Escrevo poemas para amigas
Durante o tempo e sao amparição
Procura o teu porque nem o céu tem limites
A liberdade é criativa
Quando explorada em conteudo
Revolto-me quando vejo a ditadora em anti-lobo
furia e raiva
controlam o terreno como trafico de paiva

Saturday, February 11, 2006

Tragédia Épica

Ei-lo morto! Por fim tombou inanimadoEntre o espanto glacial da tropa que, sentida,Se ajoelha ante o seu corpo heróico e ensangüentado...Tinha tanto valor na luta enraivecidaQue parece que a morte iníqua respeitava,Deslumbrada de assombro, aquela nobre vida.Quando a luta era mais aterradora e brava,Ele, em meio à fumaça escura, aparecia,E, entre as balas e o horror, intrépido, passava...A tropa, eletrizada, ao ver-lhe a galhardiaE a bravura sem par, colérica e ofegante,O seu vulto sereno, a delirar, seguia.E então -- que frenesi !O prélio nesse instante redobrava de fúria;o ronco da metralha era maior,E o chão ficava flamejante...E ele, calmo, afrontando a raiva da batalha,Ia a força contrária, altivo, rechaçando,Bem como o furacão que as árvores desgalha.Jamais alguém o viu estremecer ...e, quando o combate horroroso e incerto ia crescendo,Sempre o viam tranqüilo, as forças animando.E, se desembainhava, entre o rugido horrendoDos canhões, a espelhante espada gloriosa,Dir-se-ia ter nas mãos um facho resplendendo.Sempre foi vencedor ...a sua valorosa voz jamais ordenou, cheio de medo e espanto,Uma só retirada ou fuga desastrosa.Assim o batalhão pungido chora tantoPorque afinal morreu aquele que era forte como o oceano,tendo um coração de santo...Lamenta o que jamais tremeu diante da morte,Até ver o adversário entregue e prisioneiroAnte o enorme valor de sua audaz corte.Se era brando na paz, ficava sobranceiroNa guerra, e, sendo assim, nele os soldados viamA um tempo, um comandante, um pai e um companheiro.Há pouco, entre o rumor das balas que zuniam,Ele passava, quando um tipo violento o matou;E, ao olhá-lo assim, todos sofriam.Por isso o batalhão, neste cruel momento,Pensa vê-lo surgir do chão onde descansa,Tendo a espada nas mãos, como um deslumbramento...Ergue-se a radiar, e, glorioso, avançaCom a mesma intrepidez que tinha na peleja...Mas, vendo prisioneira uma gentil criança,Curva a fronte, e, chorando a sua face beija.

Friday, February 10, 2006

A dança do D

Dança tudo minha gente
Na dança do D
Com par ou sem par
Só dança quem está

Dançam pares barrigudos
Burriés e babuínos
Dançam o burro mais a burra
Dança o jacaré brincalhão

Dançam o rei e a rainha
Dançam o mar e a terra
Dança o céu com a lua
tropeçam e caiem na rua
ass:Raffa Bernardo
Escapa, escapa soldado
Quem tiver perna que corra
Quem quizer ficar que fique
Quem quizer morrer que morra
Há de nascer duas vezes
Quem sair desta gangorra.

poesias

Oh! mães e pais, socegai
Que a guerra está terminada!
Já morreu o Conselheiro
Acabou-se a jagunçada!
Esta horda de bandidos
Fanáticos e traiçoeiros,
Afinal foram batidos
Pelos soldados brazileiros

poesia


Do céu veio a luz
Que Jesus Cristo mandou;
Santo Antônio Aparecido
Dos castigos nos livrou!

Quem ouviu e não aprendeu
Quem souber e não ensinar
No dia do Juízo
A sua alma penará

Friday, February 03, 2006

poesia


O Relógio da saudade
Anda batendo nas horas
Só quem não ama não sente
Quando meu bem vai embora
Quando meu bem me visita
Se estou doente melhoro
Repito a mesma doença
Quando meu bem vai embora
Minuto se parece hora
Hora se parece dia
Dia se parece ano
Quando meu bem vai embora